Nas vésperas da festa de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Guarapari, reafirmo publicamente: eu amo Maria, profunda e incondicionalmente!
Este amor, sempre declarado abertamente, é o pilar da minha fé. Porém, há uma verdade íntima que agora compartilho: sem Maria, Deus e Jesus seriam para mim apenas conceitos distantes. Ela é minha ponte para o divino, permitindo-me encontrar Deus de uma forma que talvez poucos compreendam. Não me julguem; esta é minha jornada espiritual única.
O “sim” de Maria ao anjo Gabriel não apenas mudou a história, mas moldou minha compreensão do amor divino. Ela personifica o acolhimento celestial, tornando tangível o abstrato e revelando a compaixão divina em sua forma mais ível – A fé, como Maria ensina, transcende rituais, transformando palavras em gestos de bondade cotidiana.
Esta confissão não visa diminuir outras crenças, mas inspirar reflexões sobre nossas jornadas espirituais, livres de julgamentos. Que nestas vésperas nos inspiremos no exemplo de Maria, cuja coragem e devoção são guias universais.
Que o manto azul de Nossa Senhora nos envolva e nos inspire a sermos instrumentos de paz. No fim, é o amor que nos conduz ao paraíso – um amor que ela exemplifica perfeitamente.
Ao final desta confissão, sinto-me como o anjo Gabriel diante de Maria. Com reverência e iração, dirijo-me a Ela: ‘Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco’. Nessas palavras ancestrais, encontro a síntese de minha devoção. E assim como Maria respondeu com seu ‘sim’ transformador, também eu me entrego à vontade divina, confiante de que, sob seu manto protetor, serei guiado pelos caminhos do amor e da compaixão. Santa Maria… rogai por nós, agora e sempre!
