Criticar não é jogar pedra tampouco participar de torcida organizada que vê na derrota do outro um triunfo servido por palmas medíocres. Palmas que se transformam em vaias ao menor deslize.
A crítica exige conhecimento e principalmente discernimento de quem a exerce. O objetivo da verdadeira crítica sempre será o equilíbrio, que se é atingido ao fazer uso de variáveis como respeito, tolerância e sobretudo UNIÃO. Quem quer exercer deste juízo em uma ocasião e ignora esta tríade, fatalmente se transformará em um CRITICADOR, indivíduo que faz de uma flor murcha e caída, pedra certeira a atingir o jardineiro.
O CRÍTICO que faz uso da costumaz sabedoria há de auxiliar o jardineiro a não ter mais flores ao chão – ele exercerá seu papel com inteligência, algo que os CRITICADORES desconhecem – e no mundo real a vida está mais cheia de pessoas assim, cuja “INTELLEGENTIA” e “ANIMU” (alma) estão doentes.
As redes sociais se transformaram no paraíso dos CRITICADORES. Não há assunto que se paute para não ser alvo de pedradas e pauladas – de uma simples receita de bolo de fubá, ando por política econômica até aos “donos” de Jesus, todos são especialistas… diga-se aqui com o verbo rasgado: TODOS SÃO SANTINHOS… que acreditam não serem do PAU OCO, ao contrário, metem o pau em todos os assuntos…. ou … ou como diria uma amiga minha psiquiatra: “Há pessoas que precisam meter o pau em todos os assuntos para serem felizes…” (rsrsr, com todo respeito do trocadilho, antes que me julguem, o pau é pau mesmo e não tem segundas intenções – é substantivo comum, porém sarcástico…).
O CRITICADOR está resumido neste célebre pensamento do Duque de La Rochefoucauld, moralista francês: “Dificilmente encontramos pessoas de BOM SENSO, a não ser aquelas que concordam conosco”.
Aprender a conviver com as diferenças não faz bem só para nossa humanidade – é prova inequívoca de que estamos prontos para a tal FELICIDADE.
Foi com pedras e pauladas que garantimos a primazia da nossa evolução, mas é chegada a hora de enxergarmos que não é como CRITICADORES que construiremos nosso futuro e sim como críticos de nós mesmos.