A morte do lutador de Jiu-Jitsu João Roberto Corrêa, conhecido como “João Neguinho” ou ”Neguinho Peroá”, de 36 anos, completou um ano nesta terça-feira (22). Ele foi assassinado pelo comerciante Liniker Araújo do Carmo Martins, que continua foragido.

A esposa da vítima, que preferiu não ser identificada, relatou que a ausência do marido e a impunidade do assassino causam muito sofrimento para ela e o filho, de 8 anos. “A vida da gente mudou muito. Meu marido era quem me ajudava. Ele era meu terceiro braço com meu filho. Agora meu filho sofre muito pela falta do pai porque eles eram muito grudados. Eu tenho que me virar em dois, três serviços para sustentar. O assassino está solto vivendo a vida dele e a gente é quem sofre”, desabafa ela.
O delegado titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV), Tarik Souk relatou que investigou o caso e descobriu quem era o autor do crime, mas não conseguiu prendê-lo. “Logo após o crime conseguimos descobrir a autoria, juntamos os elementos e encaminhamos o inquérito até a justiça. Mas, não conseguimos capturar o indivíduo e ele ainda se encontra foragido”, afirmou o delegado.
Tarik explicou que em casos de foragidos a captura é de responsabilidade de outra delegacia. “O crime já está solucionado. Agora capturar não é mais com a gente. Existe uma equipe da Polícia Civil, que é a Superintendência de Polícia Prisional, que trabalha exclusivamente com a captura de foragidos. Então isso aí fica a cargo da Polícia Civil também, mas por meio de uma delegacia específica que não é a nossa”, diz.

Segundo ele, o nome de Liniker está no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BMNP), que é um cadastro nacional onde é possível verificar a situação de presos e foragidos da justiça. Quem tiver informações que ajude a localizá-lo pode ligar para o Disque-Denúncia (181) e não precisa se identificar.