Os moradores do Ed. Summer Beach, na Praia do Morro, em Guarapari, pediram na justiça, o bloqueio dos bens do proprietário do centro comercial Shopping Praia do Morro, através de uma ação de indenização por danos materiais e morais.
O edifício que fica ao lado do centro comercial, foi atingido pelo incêndio que aconteceu no dia 19 de abril e destruiu por completo as mercadorias dos 65 expositores e a estrutura do mini shopping. O prédio continua interditado por tempo indeterminado e os donos dos 29 apartamentos estão morando de favor ou de aluguel há mais de 30 dias.

O policial militar Edilson do Rosário estava morando há exatos 34 dias, quando precisou deixar a residência. “Tinha apenas 34 dias que eu e minha família estávamos morando no prédio. Como não podemos ao menos entrar no local, estou em um outro apartamento alugado por R$ 1.900”, relata ele.
3 milhões. O prejuízo do prédio pode chegar a R$ 3 milhões de reais. A moradora e advogada Maria do Carmo Tostes Pinto, e o morador e também advogado Bruno de Moraes Volpini foram um dos autores das ações movidas contra a A.G. Fortunato (dono do terreno), Ivan Fontes Louzada (dono do comércio), Centro Comercial Praia Do Morro Ltda – Me e Shopping Praia Do Morro Ltda-Me.

O Juiz da 2º Vara Cível de Guarapari, Antônio Côrtes Da Paixão, deferiu parcialmente o pedido determinando a indisponibilidade do imóvel mediante caução de R$ 100 mil a ser prestada pelo autor. “Tivemos uma reunião com os próprios requeridos da ação que abriram mão do caução. Com isso, o Sr. Ivan se compromete a apresentar para os advogados a documentação de que o Shopping Beira Mar possui uma apólice de seguro de mais de R$ 606 mil”, explicou.
“Apenas a primeira quadra já pode ser bloqueada, mas nosso objetivo é bloquear as cinco quadras, para que possamos no futuro, avaliar os prejuízos ocorridos de cada apartamento”, concluiu.
A a do prédio, Luciene Pádua, esclarece que o seguro não cobre os prejuízos no interior de cada apartamento, porque os danos foram causados pelo incêndio de outro imóvel. No entanto, o prédio será reformado através do próprio seguro e a previsão é que fique pronto em um ano. Por meio do contador Guilherme Silva, o dono do imóvel Ivan Fontes Louzada, disse que se reunirá com seus advogados para discutir sobre o assunto.
Com informações do jornal A Tribuna