Por mais que algumas lideranças e partidos estejam se articulando em busca de disputar o governo do Estado, a observação é que, até o momento, o governador Renato Casagrande (PSB) ainda não tem adversários capazes de impedir o seu caminho rumo a reeleição.
Casagrande sobreviveu a pandemia e aos constantes ataques à sua gestão nessa crise mundial de saúde, que teve altos e baixos, mas conseguiu atravessar com equilíbrio, um dos piores momentos vividos por toda humanidade. Foram dois anos de dificuldades e decisões difíceis, que alguns adversários usaram para atacar o govenador, com diversas acusações que tinham um conteúdo mais político do que técnico. No fim, ele seguiu em frente.

Adversários. Agora com a pandemia diminuindo, as eleições chegando, quem seriam os principais adversários de Casagrande? Um nome já é conhecido, o ex-deputado Carlos Manato que disputou as eleições de 2018 e ficou em segundo lugar, com 525.973 votos contra 1.072.224 de Casagrande que foi eleito.
Outros nomes. Alguns outros nomes surgiram: Guerino Zanon se articula pelo PSD, Fabiano Contarato deve vir pelo PT, Erick Musso, presidente da Assembleia também se movimenta; e tem ainda Audifax Barcelos e outros. Mas todos estes movimentos, se realmente confirmados, não parecem ter, repito, até o momento, as ferramentas para fazer frente ao atual governador.
Ou seja, sabemos o tamanho de Casagrande, da liderança estadual que ele é. Algumas pesquisas confirmam essa minha observação, com Casagrande liderando todos os cenários.
Resumindo, não temos como saber como seria o desempenho destes nomes em uma disputa no cenário estadual. O único que teria um peso do tamanho de Casagrande, seria do ex-governador Paulo Hartung, que não deve disputar nada este ano. Por isso acredito que não há, até o momento, um nome com potencial do nível Hartung para fazer frente a Casagrande. Mas na política “o jogo é jogado” e vamos aguardar as movimentações e as cenas dos próximos capítulos.