Nesta sexta-feira (26) a mãe do lutador de Jiu-Jitsu João Roberto Corrêa, Ana Maria Corrêa, de 58 anos, falou pela primeira vez sobre a morte do filho, que foi assassinado na madrugada da última segunda-feira (22) pelo comerciante Lineker Araújo do Carmo Martins.

“Eu sei que meu filho não vai voltar mais, mas eu quero justiça. Foi muita crueldade o que fizeram com meu filho”, disse Ana Maria.
Ela esteve na manifestação organizada por familiares e amigos de João Neguinho, como era mais conhecido, para cobrar a prisão do comerciante que após confessar o crime aguarda o julgamento em liberdade. Vestindo uma camisa com a foto do lutador e ainda muito abalada a mãe cobrou a prisão e falou sobre sua relação com João.
“Ele não pode responder em liberdade. Ele tem que ser punido porque meu filho não poderia ter morrido. Meu filho era maravilhoso comigo. Era muito carinhoso. Fiquei doente, ele ficou dando massagem nas minhas pernas. Ele não podia ter morrido”, afirmou a mãe.
Ana Maria também contou como recebeu a notícia da morte do filho. “Eu fiquei desesperada e não sabia nem o que fazer porque meu filho pode ser o que for, mas era uma pessoa muito boa”.
Revolta. A mãe relatou ainda como se sentiu ao saber que o homem que matou João Neguinho não ficou preso. “Fiquei revoltada. Se eu fosse um irmão dele, eu pegaria ele onde ele estivesse, mas eu sou mãe. Eu só quero que ele sofra a mesma dor que eu estou ando. Quero também que a mãe dele e pela mesma dor que eu estou ando”, disse Ana Maria.